Família

Sapindaceae

Nome Comum

castanheiro-vermelho-da-índia

Origem

Híbrido entre Aesculus hippocastanum L. (Europa) e Aesculus pavia L. (America)

Tipo de Origem

alóctone

Autor

Zeyh.

Descrição

Híbrido entre Aesculus hippocastanum L. (Europeu) e Aesculus pavia L. (Americano), pode alcançar 25 m de altura, com casca verde-cinzenta escura, com fissuras rosadas, ficando gretada com os anos, com finas gretas roxas. As gemas resinosas, são ovoides, na primavera. As folhas são mais escuras, mais rugosas e geralmente mais pequenas que Aesculus hippocastanum, são caducas, surgindo na primavera antes das flores, são digitado-compostas, com 5 a 7 (9) folíolos subsésseis, obovados ou elípticos, com a margem dentada e de uma tonalidade verde, mais escuros na página superior, torrado-acastanhados e muito vistosos no outono, antes da queda. As flores são rosadas ou vermelhas, zigomórficas, dispostas em panículas terminais, erectas. Os frutos (cápsulas subglobosa) são mais pequenos e com menos espinhos que o Aesculus hippocastanum, sendo às vezes liso. Contém 2-3 sementes pequenas.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

abril

Fim de Floração

junho

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

panícula

Cor da Flor

cor de rosa

Tipo de Folha

composta

Inserção de Folha

oposta

Margem da Folha

dentada

Limbo da Folha

obovado

Tipo de Fruto

cápsula

Consistência do Fruto

seco

Maturação do Fruto

setembro

Observações

A este híbrido, Aesculus hippocastanum L. x Aesculus pavia L., atribui-se vulgarmente o nome de castanheiro-da Índia-de-flores-rosadas. É mais extensivamente cultivado do que o seu progenitor de flores esbranquiçadas (Aesculus hippocastanum L.). O outro progenitor (Aesculus pavia L.) diferencia-se por ter menor porte (até 12 m de altura), ter folíolos agudos, flores purpúreas e frutos lisos. É extensivamente cultivado como ornamental ou árvore de sombra, particularmente na Europa, com excepção das zonas frias ou, mais raramente, cultivado para obtenção de madeira. Em algumas regiões da Europa Central e Ocidental aparece localmente naturalizado. Em Portugal é muito cultivado como ornamental. O nome castanheiro-da-Índia induz em dois erros. Não é originário da Índia e embora as sementes se pareçam com os frutos do verdadeiro castanheiro (Castanea sativa L.), não são frutos, mas sim sementes que só são comestíveis pelos animais domésticos e selvagens. O epíteto Aesculus já utilizado pelos Romanos para designar a azinheira, foi aplicado ao castanheiro-da-Índia pela semelhança das sementes e frutos espinhosos com as bolotas e respectivas cúpulas (glandes) dos carvalhos.

Aplicações

É muito utilizado para fins ornamentais, com algumas cultivares: ‘Briotii’, ‘Aureo-marginata’, ‘Foliis marginatis’, ‘Rosea’. Os seus requisitos são similares aos do Aesculus hippocastanum. É uma espécie resistente à poluição sendo também cultivada pela sua madeira.

34 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco