FamíliaRosaceae |
Nome Comumpessegueiro, alpercheiro, aparta-caroços, calvos-durázios, carecas, maracotões, nectarinas, pavias |
OrigemÁsia (China, Afeganistão e Irão). |
Tipo de Origemalóctone |
Autor(L.) Batsch |
DescriçãoÁrvore caducifólia de até 6 (8) m de altura, inerme, com raminhos rígidos, glabros, avermelhados e angulosos. Folhas oblongo-lanceoladas ou elípticas, acuminadas, acuneadas na base, serrilhadas, com dentes glandulíferos, glabras, dispondo-se alternadamente; estípulas caducas, liner-lanceoladas, denticuladas. Flores solitárias ou geminadas, grandes, de 2 a 4 cm de diâmetro, subsésseis, com numerosas brácteas, as superiores pubescentes. Sépalas erectas, ovado-oblongas, inteiras, obtusas, pubescentes, purpúreas. Pétalas obovadas ou suborbiculares, denticuladas no ápice, de um rosado forte. O fruto é uma drupa, subglobosa ou comprimida dorsiventralmente, aveludada ou glabra, verde, amarela ou alaranjada, mais ou menos tingida de púrpura; mesocarpo suculento de sabor adocicado. |
Tipo de Reproduçãohermafrodita |
Forma de Vidaárvore |
Ínicio de Floraçãomarço |
Fim de Floraçãomaio |
Perenidadecaducifólia |
Inflorescênciasolitária |
Cor da Florcor de rosa |
Tipo de Folhasimples |
Inserção de Folhaalterna |
Margem da Folhaserrilhada |
Limbo da Folhaoblongo-lanceolado |
Tipo de Frutodrupa |
Consistência do Frutocarnudo |
Maturação do Frutoagosto |
HabitatRaramente em estado silvestre. Cultivada por toda a Península Ibérica. |
ObservaçõesO pessegueiro já não existe em parte alguma no estado espontâneo. É cultivado na China desde tempos imemoriais, onde as mais antigas poesias celebram as suas flores, símbolo de renovação, de juventude e de amor fugaz. Muito tempo depois de ter atingido o Médio Oriente pela rota das caravanas, o pessegueiro foi introduzido na Grécia pelos soldados de Alexandre Magno. As pinturas murais de Pompeia, em Itália, são um testemunho do seu desenvolvimento. Actualmente o pessegueiro tornou-se uma das árvores frutíferas mais cultivadas por todo o mundo, com centenas de variedades, algumas com fruto de pele lisa, como os pêssegos nectarinas e os calvos, ou carecas. |
AplicaçõesCom as suas flores se preparam infusões, com efeito laxante. Os seus frutos são muito apreciados pelo seu valor nutritivo. Extensivamente cultivado pelos seus frutos (pêssegos). O pêssego fresco, além dos seus 85% de água, é sobretudo rico em açúcares; contém também uma pequena quantidade de óleo essencial, numerosos minerais, vitaminas e provitamina A. Quando maduro é um fruto energético, aperitivo e refrescante, bem tolerado pelos estômagos sensíveis. A polpa do pêssego tem as mesmas aplicações cosméticas que as do alperce. As folhas, as flores e a ‘amêndoa’ do caroço contêm uma substância química geradora de ácido cianídrico, pelo que não devem ser consumidas. Só o xarope de flores de pessegueiro em doses rigorosas continua a ser receitado às crianças como laxante e sedativo. |