Família

Oleaceae

Nome Comum

alfenheiro-vulgar, santantoninhas, alfena, alfenheiro, ligustro

Origem

Em torno da região Mediterrânica (África/Europa), chegando até ao centro e norte da Europa.

Tipo de Origem

autóctone

Autor

L.

Descrição

O alfenheiro é um arbusto com aproximadamente 1,5 a2,5 m de altura, apesar de se conhecerem exemplares com 5 m de altura. Possui os ramos patentes, delgados e casca lisa, cinzenta, os jovens podem ser castanhos e cobertos de pêlos, não existindo em mais nenhuma parte da planta. As folhas são opostas em curtos pecíolos, inteiras, de lanceoladas a elípticas; caducas ou marcescentes. As folhas são um pouco grossas, coriáceas, de uma cor verde escura reluzente na face superior e mais pálidas na face inferior. As flores são brancas, muito aromáticas, agrupadas em panículas terminais mais ou menos apertados (tirso), de forma piramidal, com pouco mais de meio centímetro. O cálice possui forma tubular ou campanulada e a corola as pétalas unidas formando um tubo comprido, que se dilata em forma de funil, abrindo-se no ápice em 4 lóbulos, mais ou menos abertos em estrela. Possuem 2 estames, de filamentos curtos, saindo pouco do tubo da corola, inserindo-se sobre ela. O fruto é uma drupa que se mantém algum tempo sem cair, é globoso, negro, carnudo, com 1 a 4 sementes com sabor amargo.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

arbusto

Ínicio de Floração

junho

Fim de Floração

julho

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

tirso

Cor da Flor

branco

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

oposta

Margem da Folha

inteira

Limbo da Folha

lanceolado

Tipo de Fruto

drupa

Consistência do Fruto

carnudo

Maturação do Fruto

setembro

Habitat

Clareiras e orlas de bosques e matos, sobretudo em solos ricos em calcário.

Observações

O Ligustrum vulgare é utilizado com frequência para formar sebes, suportando bem as podas. É especialmente utilizada para formas cercas, figuras e adornos em jardinagem. O nome genérico, Ligustrum, era já utilizado pelos Romanos e foi mantido por Lineu; segundo alguns autores deriva do vocábulo latino ligare, que significa atar, por os seus ramos terem sido utilizados com este fim.

Aplicações

São várias as aplicações dos ligustros. A madeira de alguns, por exemplo, do Ligustrum vulgare, é dura e elástica, pelo que se fabrica com ela pequenos objectos torneados; com os seus ramos confeccionavam-se cestos, de forma análoga ao vime, já que se assemelham a este, na flexibilidade. As folhas são de paladar amargo e têm-se usado como medicinais pelas suas propriedades adstringentes (contraem os tecidos, os capilares, os orifícios e tendem a diminuir as secreções das mucosas) e na prisão de ventre; também se atribuem propriedades adstringentes às flores e frutos, juntamente com as propriedades refrigerantes, embora alguns autores, não aconselhem o seu uso interno. As suas folhas dissecadas e reduzidas a um pó fino, constituem a alfena, utilizada como corante. Por isso o Ligustro é também conhecido por alfenheiro. Também os frutos fornecem uma matéria corante negro-avermelhada, que de acordo com alguns autores, ter-se-á utilizado para dar mais cor aos vinhos.

8 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco