Família

Cupressaceae

Nome Comum

cipreste-de-lawson-de-folhas-matizadas, cedro-branco, cedro-do-oregón, camaecipáris-do-oregón

Origem

cultivar

Tipo de Origem

alóctone

Autor

(A.Murray) Parl.

Descrição

O cipreste-de-lawson é uma árvore sempre-verde, porte piramidal, de 25 a 60 m de altura. O tronco é grosso e colunar. A casca é gretada longitudinalmente, de cor escura. As folhas são escamiformes, agudas, que se alternam aos pares opostos sobre raminhos achatados, de modo a formarem 4 fileiras de folhas densamente imbricadas, com o dorso provido de uma pequena glândula resinosa. Esta cultivar diferencia-se pelas suas folhas amareladas ou douradas. As ramificações de última ordem produzem-se num único plano, de modo a parecer que foram prensadas. Os cones masculinos são terminais, ovoides ou alargados, com 6 a 8 pares de escamas, cada uma com 2 a 4 sacos polínicos. Cones femininos globosos, agrupados na terminação dos ramos, com 8 a 10 escamas em forma de chapéu-de-chuva, cada uma com 2 a 5 sementes avermelhadas, aladas, com duas glândulas de cada lado. Os frutos são estróbilos (pinhas), possuem cerca de 0,7 a 1 cm, sendo uma miniatura da pinha do cipreste comum e, por isso é muitas vezes confundida com este.

Tipo de Reprodução

monóica

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

março

Fim de Floração

junho

Perenidade

perenifólia

Inflorescência

cone

Cor da Flor

vermelho

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

imbricada

Margem da Folha

inteira

Limbo da Folha

agudo

Tipo de Fruto

estróbilo

Consistência do Fruto

seco

Maturação do Fruto

setembro

Observações

Pertence à Família das Cupressaceae, assim como os Cupressus, distinguindo-se fundamentalmente destes por terem uma folhagem menos homogénea, com ramos achatados (com folhas laterais e faciais) e estróbilos mais pequenos, de maturação anual com 2 a 5 sementes por escama. Devido a esta grande semelhança com os Cupressus (ciprestes), são conhecidos vulgarmente por falsos-ciprestes.

O epíteto específico, lawsoniana, é dedicado aos Lawson de Edimburgo, que receberam as primeiras sementes desta planta, em 1854. É uma planta excelente para cultivos florestais. Cultiva-se em parques e jardins ou para formar sebes, conhecendo-se cerca de 127 cultivares distintas. Estas variedades de cultivo diferenciam-se pelo porte, cor da folhagem, etc. 

Aplicações

A madeira é branco-amarelada, fina e uniforme, aromática e elástica; trabalha-se facilmente, recebe bem o polimento e dá um bom acabamento, resistindo muito bem à putrefacção, quando em contacto com o solo. É apreciada na carpintaria de interiores e exteriores. É considerada uma planta algo tóxica.

5 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco