Família

Lythraceae

Nome Comum

romãnzeira, romãzeira, romãnzeira, milgreira, romeira, romãnzeira-de-jardim

Origem

Europa e Ásia: desde o Mediterrâneo Oriental até ao Himalaia.

Tipo de Origem

alóctone

Autor

L.

Descrição

A romãzeira é um arbusto ou pequena árvore de 2 a 5 (10) m de altura. Por vezes espinhoso, com ramos e casca castanha acinzentada, os mais jovens tetragonais e angulosos, em disposição oposta. As gemas hibernantes são pequenas, com 2 pares de escamas externas. As folhas, que caem durante o Inverno, são verde-brilhantes, lustrosas na página superior com a margem inteira. Nascem opostas ou quase opostas nos ramos, ou ainda agrupadas; são estreitamente lanceoladas a obovadas. As flores são solitárias ou em grupos de 2-3 (5), na extremidade dos ramos, sobre um pedúnculo curto; são hermafroditas, vermelho-escuras e muito vistosas. O cálice é grosso e carnudo, com forma de taça, rematando com 5 a 8 dentes triangulares em forma de coroa, vermelho brilhante. As pétalas inserem-se entre as sépalas, são livres obovadas e caducas. Os estames são numerosos e dispõem-se em várias séries na garganta do cálice. O fruto é esférico, designado botanicamente por balaústia (romã) e é exclusivo deste género; está coroado pelo cálice persistente e possui uma casca coriácea e atinge mais ou menos o tamanho de uma laranja. O seu interior está dividido em numerosos compartimentos por umas membranas branco-amareladas, que correspondem ao endocarpo, sendo em botânica designadas por ‘tastanas’. As sementes são prismáticas, com a parte exterior carnuda e vermelho vivo, o interior contém um caroço, pouco rígido e esbranquiçado.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

arbusto

Ínicio de Floração

abril

Fim de Floração

junho

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

solitária

Cor da Flor

vermelho

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

oposta

Margem da Folha

inteira

Limbo da Folha

obovado

Tipo de Fruto

balaústia

Consistência do Fruto

carnudo

Maturação do Fruto

setembro

Habitat

Solos calcários, secos até 2700 m, na orla dos bosques.

Observações

O género Punica é representado apenas por 2 espécies, a Punica protopunica, que vive apenas na ilha de Socotra, reduzida actualmente a uns poucos exemplares, encontrando-se em perigo de extinção; e a Punica granatum, a romãzeira, espécie com bastante interesse económico, cultivado desde tempos remotos. Além do interesse frutícola, é muito utilizado devido às suas propriedades medicinais.

Aplicações

As romãs são comestíveis, apesar das romãzeiras-bravas serem menos gostosas e de sabor amargo, ao contrário das cultivadas com sabor doce e muito aromáticas. Existem algumas intermédias e de carácter mais ou menos agridoce. Com os frutos muito maduros prepara-se a granadina, que é um xarope muito eficaz, segundo a medicina popular, para combater as infecções da garganta. Da raiz extraí-se um eficaz tenífugo, para expulsar ténias e outros parasitas intestinais. Toda a planta é muito rica em taninos, especialmente a casca do tronco e a casca do fruto, pelo que são utilizadas como adstringentes e para curtir peles.

2 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco