Família

Fabaceae

Nome Comum

alfarrobeira, fava-rica (fruto), figueira-do-egipto, pão-de-joão, pão-de-são-joão e figueira-de-pitágoras

Origem

De origem incerta, julgando-se que seja nativa da Europa e África, da Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias); subespontânea em Portugal e outras zonas de clima temperado.

Tipo de Origem

autóctone

Autor

L.

Descrição

Árvore geralmente monóica, que pode atingir os 10 m de altura. Possui copa ampla, algo densa, casca cinzenta e gretada. As folhas são persistentes e alternas, compostas, paripinuladas com 1 a 5 pares de folíolos elípticos ou ovados, de limbo inteiro, coriáceo, lustroso na página superior, com estípulas triangulares, caducas. Flores pequenas, unissexuais, reunidas em amentilhos que surgem no caule ou nas axilas das folhas. Perianto constituído por 5 sépalas esverdeadas caducas. Sem corola (pétalas nulas), e geralmente com 5 estames (raramente 6 ou 8). Fruto é uma vagem polispérmica, com 10 a 20 x 1,5 a 2 cm, oblongo-linear, indeiscente, pendente, castanho-violáceo, com polpa açucarada entre as sementes. As vagens soltam-se quando maduras.

Tipo de Reprodução

monóica

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

julho

Fim de Floração

outubro

Perenidade

perenifólia

Inflorescência

amentilho

Cor da Flor

verde

Tipo de Folha

composta

Inserção de Folha

alterna

Margem da Folha

inteira

Limbo da Folha

ovado

Tipo de Fruto

vagem

Consistência do Fruto

seco

Maturação do Fruto

março

Habitat

Florestas de caducifólias de zonas secas e pedregosas, em solos calcários.

Observações

Não se sabe ao certo a distribuição original da alfarrobeira devido ao seu extenso cultivo desde os tempos antigos em todo o Mediterrâneo. Acredita-se que esta área compreendia o este da bacia mediterrânica e que as civilizações contribuíram para a sua extensão para o oeste. Atualmente podem ser registados exemplares silvestres em toda a região do Mediterrâneo. Nas últimas décadas, o seu cultivo tem conduzido ao aumento de variedades resultantes de seleções mais produtivas e melhor adaptadas às condições de cultivo. Atualmente são conhecidas algumas dezenas de cultivares que geralmente se caraterizam por possuir cascas espessas, mais polpa e maior teor de açúcar.

Aplicações

A alfarrobeira é uma planta caraterística do mediterrânico. Os seus frutos são comestíveis, ricos em açúcar, amido e proteínas, muito utilizados para produzir substitutos de chocolate. Outrora as sementes, duras e pardas, eram utilizadas como medida de peso.

3 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco