Família

Rhamnaceae

Nome Comum

sanguinho-de-água, amieiro-negro, frângula, sanguinho-das-ribeiras, zangarinho, sangarinheiro, fúsaro, lagarinho

Origem

Grande parte Europa, noroeste de África e Ásia (Próximo Oriente).

Tipo de Origem

autóctone

Autor

Mill.

Descrição

Arbusto ou pequena árvore caducifólia, geralmente com uma altura de 4 ou 5 m, Ramagem pouco densa, por vezes ligeiramente avermelhada. Tronco ereto, com casca cinzento-acastanhada. Folhas simples, pecioladas, dispostas alternadamente, com forma elítica ou obovadas, inteiras, frequentemente com 7-9 pares de nervuras laterais, quase paralelas. Pecíolos avermelhados, apresenta pequenas estípulas caducas, nas folhas jovens. Flores hermafroditas, constituídas por 5 pétalas e 5 sépalas (pentâmeras), solitárias ou em pequenos grupos, dispostas em cimeiras nas axilas das folhas, com cálice e corola muito pequenos, de cor verde ou amarelada. O fruto é uma drupa, com 6-10 mm de diâmetro, inicialmente verde, tornando-se negra na maturação, com 2-3 sementes obovadas.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

março

Fim de Floração

julho

Perenidade

caducifólia

Inflorescência

cimeira

Cor da Flor

amarelo

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

alterna

Margem da Folha

inteira

Limbo da Folha

elíptico

Tipo de Fruto

drupa

Consistência do Fruto

carnudo

Maturação do Fruto

agosto

Habitat

Espécie autóctone em Portugal continental habita em locais húmidos na periferia de cursos de água ou em vales, muitas vezes no sob coberto de bosques sombrios, desde o nível do mar até serras de baixa altitude.

Observações

O nome do género Frangula, deriva da palavra latina frangere, que significa romper, quebrar ou partir, alusivo à fragilidade dos ramos e madeira desta espécie. Embora seja nativa em Portugal, o sanguinho-de-água é uma espécie invasora na América do Norte.

Aplicações

Planta muito apreciada em parques e jardins principalmente por atrair vários insetos e passeriformes. A casca de Frangula alnus, depois de seca durante um ano, reduzida a pó e peneirada, apresenta propriedades laxantes, contudo é considerada algo tóxica, especialmente as folhas e os frutos. Estes podem ser utilizados em tinturaria. Outrora a sua madeira era aproveitada na produção de carvão para o fabrico de pólvora. 

47 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco